
No momento em que se está a discutir a oferta formativa profissionalizante para o território da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIM Médio Tejo), o diretor do Agrupamento de Escolas da Sertã (AES), e ao mesmo tempo vereador do PSD na Câmara Municipal da Sertã, José Carlos Fernandes, numa recente reunião daquela CIM, quis saber a qual comunidade o AES vai pertencer e ficou com a ideia de que, para já, continuará no Médio Tejo. Na reunião do executivo municipal da Sertã desta tarde de 24 de fevereiro, o vereador social-democrata falou neste assunto:
Carlos Miranda, presidente da autarquia sertaginense, esclareceu que o concelho ainda está numa "zona cinzenta", com muitas indefinições. O enquadramento de vários aspetos desta transição está a ser feito, disse o autarca:
Carlos Miranda lembrou que no meio desta encruzilhada está a educação e o que tem sido seguido é a continuidade na CIM do Médio Tejo:
No meio de toda esta situação, Carlos Miranda ressalvou ainda a forte colaboração por parte dos presidentes das duas CIM para se ultrapassar esta permanência em duas comunidades ao mesmo tempo.
José Carlos Fernandes falou ainda dos dinheiros do Fundo Social Europeu. Explicou que chegam sempre tarde, facto que acarreta graves situações de tesouraria. Aproveitou ainda para lamentar que os Centros Tecnológicos Especializados estejam todos a ser canalizados para os grandes centros populacionais:
Sobre esta matéria o presidente da câmara não se pronunciou. Falta assim o suporte jurídico que define a transição de comunidades.